quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vale a Pena


Surpreendente como surgem diante de nós fatos que há muito não víamos. Que a violência, o abuso de drogas e outros males estão aí, é inegável. Tais males, na sua maioria são justificados por inúmeros fatores que vão desde a posição social até a falta de base familiar, fato que não contradigo.

No mundo atual, onde a facilidade de enveredar por caminhos obscuros está diante de todos, a idéia de família, a amizade entre pais e filhos ainda persiste. Em situações onde o pai ou a mãe subitamente não está mais presente no convívio familiar, as consequências são dolorosas e até mesmo drásticas.

Em meio à rotina que chega a nos "cegar" ter ciência de histórias, por mais diversas que possam ser, torna-se difícil. Interessante como o comportamento das pessoas se difere de forma gritante. Contrastando com o que vemos atualmente, conhecer pessoas que nos mostram o contrário que vemos hoje em dia, é de fato surpreendente.

A família, o crescer em família, e a amizade, ainda estão presentes, mesmo que discretamente. Acreditar nas pessoas e no que elas possuem de bom, no caráter e na honestidade é possível.
Nem tudo está perdido!

sexta-feira, 23 de julho de 2010


"As Vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais"


Bob Marley

terça-feira, 20 de julho de 2010

Contra o tempo ou atrás do tempo?

Estou aqui, para postar algo que não saiu mais da minha cabeça.

Passamos horas longe de casa, longe da família, e também longe dos amigos. Por que? Pra que?
Corremos contra o tempo e atrás do tempo, torcemos para que o fim de semana chegue, ou que o próximo feriado seja semana que vem. Quando finalmente chegamos em casa, o cansaço nos consome, e nada mais nos resta, a não ser dormir. Para, no dia seguinte começar tudo de novo, a eterna corrida contra o tempo e atrás do tempo. Seria tempo perdido, o que corremos atrás, ou um tempo que não existe, e que por ilusão criamos no nosso imaginário?

A imagem que me vem à cabeça, de tudo isso, é um turbilhão, e por vezes nos vemos imersos, sendo levados por uma correnteza, que se instala em nossas vidas. Os acontecimentos externos, não param. Um dia é copa do mundo, no outro é a morte brutal de uma pessoa, quisera que todos os acontecimentos fossem como uma copa mundial, mas isso é só de quatro em quatro anos. O que está caindo na normalidade é a violência, o lado negativo, obscuro do ser humano, é triste. Tão difícil encontrar pessoas que se unem para lutar contra algo, mas se dividem para lutar contra si.

E em meio à tudo isso estamos correndo contra o tempo e atrás do tempo. Por que? Pra que?
Qual o sentido de tanto desgaste, se corremos o risco de não usufruir dos frutos dessa busca? Se corremos o risco de não "vencermos" o tempo?

terça-feira, 18 de maio de 2010

"Os ventos que as vezes tiram
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado. Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre...
"

domingo, 24 de janeiro de 2010

Onde o homem vai chegar?

Percorrer o mesmo caminho todos os dias me fez pensar nas diferenças sutis e gritantes às quais somos obrigados a nos deparar.

Andando um trajeto que vai do bairro onde moro, ao centro da cidade, e do centro a um bairro vizinho, me deparo com situações, que aos olhos dos outros passam desapercebidas, seja pela pressa ou por puro costume. São imagens, sons cheiros e por que não sabores? Muitas vezes agradáveis, mas também hostis, dependendo do espaço pelo qual atravesso.

Contrastes visíveis e por vezes até agressivos, ao longo do trajeto eu vejo. Pessoas de diversas raças e níveis sociais, que apesar das diferenças dividem o mesmo espaço em tal caminho, portanto ali, naquele exato momento são todas iguais. Cada qual com sua essência, seus princípios, de certa forma escravos do relógio ou do sistema, pois correm, se esbarram e se espremem dentro dos ônibus, entre os carros e pelas calçadas. Em meio a tudo isso me pergunto: o que cada uma dessas pessoas está pensando? O que cada uma dessas pessoas está sentindo? A julgar por cada fisionomia, arrisco a dizer que estão descontentes.

A diferença que surge ao transpor do bairro ao centro e depois novamente do centro ao bairro mostra descaso, sujeira, falta de educação. O centro, rua cheias de gente pra lá e pra cá, que não se preocupam com o espaço nem com o próximo, mas consigo mesma, para se proteger e conseguir chegar a algum lugar, que lugar? Lugar que as próprias pessoas no fundo desconhecem, pois na verdade não andam e sim são levadas pelos acontecimentos ou até mesmo pela falta deles. Já no bairro, edifícios imponentes, ruas mais limpas, com menor fluxo de pessoas a pé, porém a quantidade de carros é a mesma, entopem as ruas e todos de vidros fechados um exemplo do individualismo, e por que não egoísmo?

Chega a ser incoerente, um país onde ao caminharmos nas ruas corremos o risco de tropeçar em pessoas que se tornam invisíveis aos olhos da sociedade, pessoas esquecidas, sem nomes, sem vida, um país onde as pessoas não se importam com o próximo, quem vai se preocupar com o meio ambiente, com a natureza? O que foi feito do homem, onde ele pretende chegar? Ele acredita mesmo que está evoluindo ou correndo em direção ao retrocesso?

Chegou a hora, onde palavras e idéias não fazem mais a menor diferença. Acredito que é agora que o conhecido ditado “ações valem mais que palavras” tem que prevalecer.

Novo Blog

Ano novo, blog novo!!!!

Para publicar minhas idéias e meu ponto de vista sobre diversos assuntos, criei esse blog.
Blog que pretendo atualizar com frequência.